O filme-projeto, Kill Bill, volumes 1 e 2 (2003, 2004), anunciado como o 4º filme de Quentin Tarantino, é uma obra irrepreensível, que apenas o Tarantino podia conceber e realizar. É, também, um dos meus filmes favoritos, que me arrebatou de imediato já nos primeiros minutos de projeção e um dos filmes que nunca me canso de rever. Cada detalhe do filme é absolutamente cool e estilizado, gerando um efeito estético geral impecável e extraordinário. O filme já nasceu clássico, no mínimo Cult, e muito já se foi falado sobre ele. Mencionarei então os aspectos que mais me empolgam: chamar as partes de volume; o traje super amarelo da noiva, combinando com a moto e com a picape das gostosas; os closes fechados nos olhos, com a música do Quincy Jones nos momentos de tensão; as telas divididas; a listinha negra da noiva e a desordenação dos capítulos; belas tomadas de cenas de luta em contraluz e em preto-e-branco; a dramática origem de O-Ren Ishii, contada em anime, que beira o genial; a fantástica luta com Gogo Yubari, para mim, a melhor cena de luta do filme (ganhou até prêmio no MTV Movie Awards); o nome da Noiva, nunca pronunciado; a sequência inicial da segunda parte, com a noiva referindo-se aos anúncios da primeira e prometendo que agora vai matar Bill (quando a primeira parte findou, nunca senti tanta ansiedade de ver uma continuação); a genial teoria sobre o Superman. É, também, um filme homenagem; as referências são infindáveis e os exageros propositais. O elenco é perfeito; Uma Thurman como a Noiva ou Beatriz Kiddo ou Mamba Negra, fez um trabalho extraordinário, onde sofreu muito com os treinamentos e coreografias, eu diria que esse é, até agora, o papel de sua vida; Vivica A. Fox como Vemita Green, uma leoa defendendo seu lar e sua filha; Lucy Liu, linda e fatal, brilhando na bela luta na neve; Daryl Hannah perfeitamente venenosa e perigosa, tal qual sua alcunha de Cobra Californiana, a atriz rouba algumas cenas, como a que entra assoviando no hospital, com um figurino arrasador; Michael Madsen, um sujeito duro, justo e sincero; David Carradine como o famigerado Bill, um homem que exala periculosidade. A trilha sonora é outra preciosidade. Através de Tarantino, vamos descobrindo pérolas como Bang Bang, com Nancy Sinatra (minha favorita), música cuja letra traduz bem a relação da Noiva com Bill; a divertida Woo Hoo, e a belíssima Flower of Carnage, cantada por Meiko KajiThe, um luxo. Kill Bill é absolutamente perfeito. Amo esse filme (confesso que quando vejo os volumes separados, prefiro o 1º). Até que falei pouco, pelo xodó que tenho com a obra.
sábado, 24 de abril de 2010
Kill Bill, Volumes 1 e 2
O filme-projeto, Kill Bill, volumes 1 e 2 (2003, 2004), anunciado como o 4º filme de Quentin Tarantino, é uma obra irrepreensível, que apenas o Tarantino podia conceber e realizar. É, também, um dos meus filmes favoritos, que me arrebatou de imediato já nos primeiros minutos de projeção e um dos filmes que nunca me canso de rever. Cada detalhe do filme é absolutamente cool e estilizado, gerando um efeito estético geral impecável e extraordinário. O filme já nasceu clássico, no mínimo Cult, e muito já se foi falado sobre ele. Mencionarei então os aspectos que mais me empolgam: chamar as partes de volume; o traje super amarelo da noiva, combinando com a moto e com a picape das gostosas; os closes fechados nos olhos, com a música do Quincy Jones nos momentos de tensão; as telas divididas; a listinha negra da noiva e a desordenação dos capítulos; belas tomadas de cenas de luta em contraluz e em preto-e-branco; a dramática origem de O-Ren Ishii, contada em anime, que beira o genial; a fantástica luta com Gogo Yubari, para mim, a melhor cena de luta do filme (ganhou até prêmio no MTV Movie Awards); o nome da Noiva, nunca pronunciado; a sequência inicial da segunda parte, com a noiva referindo-se aos anúncios da primeira e prometendo que agora vai matar Bill (quando a primeira parte findou, nunca senti tanta ansiedade de ver uma continuação); a genial teoria sobre o Superman. É, também, um filme homenagem; as referências são infindáveis e os exageros propositais. O elenco é perfeito; Uma Thurman como a Noiva ou Beatriz Kiddo ou Mamba Negra, fez um trabalho extraordinário, onde sofreu muito com os treinamentos e coreografias, eu diria que esse é, até agora, o papel de sua vida; Vivica A. Fox como Vemita Green, uma leoa defendendo seu lar e sua filha; Lucy Liu, linda e fatal, brilhando na bela luta na neve; Daryl Hannah perfeitamente venenosa e perigosa, tal qual sua alcunha de Cobra Californiana, a atriz rouba algumas cenas, como a que entra assoviando no hospital, com um figurino arrasador; Michael Madsen, um sujeito duro, justo e sincero; David Carradine como o famigerado Bill, um homem que exala periculosidade. A trilha sonora é outra preciosidade. Através de Tarantino, vamos descobrindo pérolas como Bang Bang, com Nancy Sinatra (minha favorita), música cuja letra traduz bem a relação da Noiva com Bill; a divertida Woo Hoo, e a belíssima Flower of Carnage, cantada por Meiko KajiThe, um luxo. Kill Bill é absolutamente perfeito. Amo esse filme (confesso que quando vejo os volumes separados, prefiro o 1º). Até que falei pouco, pelo xodó que tenho com a obra.
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