quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Escolher entre a felicidade ou o sacrifío parece fácil...


Um amor que nasce da mútua admiração em quatro dias, os dias mais importantes da vida de duas pessoas, dois estranhos que se conheceram sempre. A encruzilhada da vida muitas vezes traz uma alma gêmea que não deveria ser assim denominada. Qual o destino das almas gêmeas a não ser a eterna separação? Mas há um momento na vida em que as almas gêmeas se encontram sozinhas, na surdina do mundo, e se amam o tempo suficiente para fazer brotar a dor que as acompanhará para o resto da vida. Antes era dor indefinida; agora é dor companheira, único elo da saudade constante. As Pontes de Madison é uma pequena obra-prima que me marcou muito. Uma ponte me ligou à personagem Francesca. Ela, no final o filme, tem que tomar a mais difícil decisão de sua vida, assim de repente. Na época, eu também tinha uma decisão a tomar. Clint Eastwood dirigiu a cena arrastada o suficiente para moer a emoção do espectador. E Meryl Streep, nossa, atinge o ápice de sua arte nessa mesma cena. As Pontes de Madison é uma adaptação do Best Sellers de Robert James Waller. Este romance, baseado numa história real, também foi adaptado para o teatro. Filme maravilhoso. Perfeito.

2 comentários:

  1. Obra prima do Clint e com final desses para que paremos um momento e pensemos se estamos mesmo agindo certo com nossas vidas, se estamos mesmo vendo as pessoas com bons olhos... Enfim, vale a pena ver. ;)

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