terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

My Fair Lady – Minha Bela Dama


Eliza Doolittle é uma jovem vendedora de flores, pobre, arredia, com um desagradável sotaque, linguajar chulo e com grandes erros gramaticais. Vendo-a, Henry Higgins, especialista em lingüística e fonética, imagina que teria capacidade de transformar a moça numa dama em apenas seis meses. No outro dia, quando ele não esperava, a moça chega em sua casa e lhe pede ao que faça como disse na noite anterior, que a transforme em dama. De início ele nega, mas acaba cedendo. A partir daí o filme vai se desenvolvendo com leveza e muito humor até que ela se torne de fato uma dama. Audrey Hepburn brilha, com sua voz feita para ser irritante e cômica. Rex Harrison também está ótimo como o professor. Este grande musical, além dos maravilhosos números, também tem diálogos brilhantes, pois é adaptado de uma das peças mais famosas do George Bernard Shaw, Pigmalião, que conta praticamente a mesma historia do filme, só que com mais graça e brilho, ja que é o original de um dos grandes dramaturgos do mundo. Bernard Shaw usa a comédia para criticar a luta de classes na era vitoriana. Ele se inspirou no mito grego de Pigmaião, formidável escultor que fez uma estátua de mulher tão perfeita que apaixnou-se por ela. Roído pela angústia dia após dia, rogou aos deuses que lhe concedessem tal favor, e Afrodite lhe ouviu. A estátua criou vida e teve o nome de Galatéia.

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