Uma obra difícil do Theo Angelopoulos, altamente filosófica (um existencialismo que remete a Sartre), A Eternidade e um Dia mostra, de forma muito inventiva, o fluxo de memórias do poeta Alexandre em relação a sua falecida esposa. Merencórias memórias, onde o arrependimento é uma constante. As transições de tempo são mostradas sem pressa, permitindo ao espectador mais reflexão sobre a vida do personagem. A narrativa fundiu brilhantemente os tempos e dessa forma a eternidade pôde até caber em um dia. Palma de Ouro em Cannes.
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